São muitas as corporações que possuem instrumentos para ouvir seus funcionários, seja por meio de questionários, testes, avaliações objetivas etc.; mas será que ouvir é suficiente? É possível ampliar o sentido da audição para uma condição de escuta que ultrapasse a literalidade das palavras e perceba os significados implícitos?
Na SIMA, a escuta surge como canal de comunicação espontâneo e fluido que compõe o pilar das relações de confiança no seu meio corporativo, proporcionando a busca de auxílio, pelos funcionários, para a solução de problemas transcendentes ao relacionamento profissional, mas que, na avaliação deles próprios, possuem potencial de prejuízo ao ambiente de trabalho.
Dentro de rígidos limites técnico e ético da empresa, os problemas trazidos que ultrapassam as fronteiras do profissional – respeitando o sigilo tanto do “escutador” como do “escutado” –desembocam por vezes na indicação de um atendimento especializado, psicológico/psicanalítico, fora da empresa, onde o ambiente possa melhor atender às expectativas e às necessidades de quem procura ajuda.
Antes de encarar como uma questão meramente patológica, as angústias e demandas psíquicas, o acolhimento sem estranhamento e de forma desarmada, preservando princípios éticos e limites de competência, e a escuta (ou mais adequadamente, “a escuta prévia”) são diferenciais produzidos organicamente que a empresa potencializa com a intenção de ser um instrumento de realização de desejos ao longo da construção da sua história.