Na evolução da engenharia conceitual, básica, detalhada, executiva, de fiscalização, de inspeção e tantas outras modalidades, entendemos que a engenharia necessária vem romper a contratação de serviços estanques – que tendem a impor o conceito sobre a situação sem considerar muitas vezes as culturas, usadas tradicionalmente como paradigmas. Com a engenharia necessária, prevalece a personalização de cada projeto às suas necessidades, dependendo dos atores envolvidos e das premissas específicas.
Sem deixar de seguir os princípios basilares da engenharia, como a rastreabilidade das informações e a estrita obediência às normas e às especificações técnicas, a engenharia necessária é resultado do uso de ferramentas tecnológicas e dinâmicas impostas em que as decisões precisam ser tomadas com velocidade e graus menores de incertezas.
Como filosofia de trabalho, a engenharia necessária é uma forma de atuação que mitiga as demandas por extraescopos, pois atua preventivamente enquanto os projetos estão em desenvolvimento.